Nasci em Basel, Suíça, em 1948. Quando eu tinha três anos, minha família mudou-se para Caux, na Suíça francófona, local do centro mundial do Rearmamento Moral. Depois que o Centro em Caux foi iniciado, meus pais se sentiram chamados a se juntar àqueles que tornaram isso possível. Meu pai foi subseqüentemente o carteiro da aldeia por 25 anos.
A música sempre teve um papel importante na minha vida. Havia música em casa, onde meus pais costumavam entreter os convidados ao violino e ao piano, e mamãe acompanhava meu irmão e eu quando cantávamos algumas partes. Houve música na escola, onde ambos fizemos parte de um dos melhores coros infantis da Suíça "Le Petit Choeur du Collège de Montreux", e mais tarde em Lausanne, na "Maîtrise de la Jeunesse Protestante" e "La Croix de Camargue".
Também houve música durante as conferências em Mountain House, com um coro internacional de grande qualidade, os Irmãos Colwell, Muriel Smith, Devar Surya Sena, e muitos outros, para minha grande alegria.
Depois de concluir o Baccalauréat, decidi dedicar meu tempo ao trabalho com o Rearmamento Moral. Nos primeiros quatro anos, viajei com o musical "Anything to declare?/ Algo a declarar?". Um desafio para qualquer cantor, estar sempre pronto para se apresentar, seja para um grande público em um teatro, ao ar livre em um estádio, ou em um pequeno grupo visitando escolas para falar de sua experiência e cantar, ou ainda em uma cantina de estivadores. Ficar nas casas onde quer que o elenco fosse foi um grande privilégio, e nos ajudou a entender os países visitados, a viver com “apreciação, não comparação”.
Depois desses anos na estrada, passei um tempo na comunidade de uma das casas do RAM em Londres, aprendendo a cozinhar para convidados, muitas vezes para festas onde havia um jantar antes de ir ao Teatro de Westminster ver a peça atual. Também tive o privilégio de fazer minhas primeiras aulas de canto, pois minha voz foi muitas vezes desafiada durante os anos na estrada. Isso me trouxe para o repertório clássico, onde "Lieder", canções de arte, tornaram-se favoritos. Nos anos seguintes, continuei a trabalhar minha voz e, com a ajuda de vários pianistas talentosos, dei pelo menos um recital a cada verão em Caux.
Durante a minha passagem por Londres, fiz parte do "grupo ao vivo" (que fazia a ligação ao presente através de canções e da partilha das nossas experiências) na produção multimédia "Cross Road/ Encruzilhada", sobre a vida de Frank Buchman. Fizemos mais de 100 apresentações no Teatro de Westminster.
Passei então, alguns anos, na comunidade de Caux, junto com os cerca de 30 residentes permanentes do Centro de Conferências, que também faziam parte da infraestrutura de voluntários durante as conferências. Uma comunidade é também um lugar onde se pode incluir os outros, e muitos foram os jovens de diferentes países que dedicaram algum tempo para aprender mais sobre a vida oferecida pelas ideias do RAM. Recebemos convidados que apareceram entre as conferências.
(... a ser completado)